O tempo não faz a mínima cerimonia em passar apressado por nós. Não quer nem saber o que ocupa cada um, ele vem e vai, veloz. Nos enganamos achando que temos controle sobre ele. É ele que nos controla. É carrasco quando nos opomos, mas se o deixamos seguir seu curso, ele afrouxa as rédeas da ansiedade com a qual costuma nos dominar, quando existem prazos a cumprir para determinadas tarefas.
Ele está atrelado ao fazer, não ao ser. Uma maneira de neutralizar sua pressão é equilibrar o fazer com o ser. Nem tão lá, nem tão cá.
Quando penso, que neste exato momento acontecem todos os tipos de eventos que existem no Planeta Terra, em algum lugar do mesmo, é muito para suportar, mas se nos atemos ao que está acontecendo conosco, a coisa muda de figura. Essa é a parcela que nos cabe agora.
Creio que atingir esse estado de equilíbrio, focando na própria prioridade, para a partir dela estabelecer os compromissos pessoais, é que poderá melhorar as relações interpessoais e criar meios de vida mais saudáveis e produtivos, sem ansiedade e estresse.
Neste exato momento poder decidir no que pensar, o que planejar e o que fazer é bastante libertador. Requer foco, sair das armadilhas dos excessos que todos os meios de comunicação oferecem, cada um querendo nos aliciar com seu conteúdo.
Não perder a capacidade de pensar com a própria cabeça é, hoje em dia, um grande feito. Neste exato momento acontece de tudo, mundo afora, mas dentro, só o que permitimos. Não podemos controlar todas as circunstâncias, mas a maneira que lidamos com elas, sim. E isso faz toda diferença.
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