Tudo acontece sempre de novo e nunca é o mesmo. Ethel Williams disse isso, e é uma grande verdade.
Todos os dias acordamos e nos deparamos com eventos rotineiros que vivemos ontem, ou assim pensamos. Mas nunca são os mesmos. Parecem iguais, mas não são. Por menor ou imperceptível que possa parecer, são diferentes.
O que em parte acontece, é que por comodismo ou hábito, prestamos atenção sempre ás mesmas coisas e nos deixamos levar num automatismo ‘randomizante’, como um disco que toca sempre a mesma faixa.
Sair desse caminho, um sulco já formado no nosso comodismo, requer um esforço e uma intenção consciente de querer fazê-lo.
Como os apelos para captar nossa atenção estão cada vez mais intensos, além de mudar o foco temos que exercitar a capacidade da escolha seletiva. Aí, menos pode ser mais.
Para ter mais qualidade precisamos restringir a quantidade, e para isso é preciso ter discernimento do que é realmente importante para nós. Saber estabelecer prioridades que farão diferença para nossa vida, nossa saúde, o nosso bem-estar.
Atualmente, a nível de informação, todos fazem um pouco de tudo. A qualidade ficou esmagada e perdida no meio dos excessos. Mais fácil fazer, mais difícil escolher. O processo de comunicação é instantâneo e global. Como tudo, tem os dois lados. É democrático, mas a ordem de certas coisas não pode ser mexida drasticamente sem lhe tirar a essência e finalidade.
O dia que a colmeia tiver apenas abelhas rainhas, ou ficar sem nenhuma, deixará de existir. A ordem das coisas terá deixado de existir.